País tropical, com alta incidência solar durante todo ano, excesso de exposição ao sol e falta de proteção.
Imagem: Correios dos Municípios
País tropical, com
alta incidência solar durante todo ano, excesso de exposição ao sol e falta de
proteção. Esses são alguns fatores de risco que fazem com que o brasileiro
precise ter cuidado redobrado quando o assunto é câncer de pele. Pinta, mancha
na pele e pequenos ferimentos são sinais de alerta e é necessário que seja
realizada uma consulta com especialista. Este ano, no Brasil, serão 165.580
novos casos da doença.
O Dezembro Laranja é
o mês que chama atenção para o câncer de pele e busca conscientizar a população
da importância da prevenção, que pode ser feita com a utilização do filtro
solar, barreiras físicas (camisas de proteção, chapéus, guarda sol, entre
outros), além de evitar exposição ao sol das 10h às 16h.
A dermatologista do
Hapvida, Marcela Vidal, informa que os principais sinais do câncer de pele
geralmente se apresentam em forma de uma pinta, sinal e ou mancha. “Geralmente
essa mancha tem três ou mais cores e as bordas são irregulares. Também pode ser
um sinal que apresentou um crescimento acelerado em pouco tempo, um nódulo, uma
ferida que não cicatriza há mais de um mês ou uma lesão que tem um sangramento
fácil. Esses são sinais de alerta para que se procure um dermatologista, para
que se seja diagnosticado o quanto antes”, orienta.
As pessoas que têm
mais predisposição a desenvolver o câncer de pele, segundo a médica, são
aquelas que são mais expostas ao sol. “É claro que existe câncer de pele como o
melanoma, onde a exposição solar não é tão importante, o que conta mais é a
predisposição genética. Inclusive ele pode se desenvolver em áreas do corpo que
não são expostas ao sol. Mas a maioria dos cânceres de pele, que são os
carcinomas basocelulares e os espinocelulares, responsáveis por mais de 90% dos
casos, têm uma ligação muito grande com a exposição solar”, explica.
A dermatologista
alerta que a exposição recreativa, com uma pessoa que se queima muito de forma
mais esporádica, acarreta um risco aumentado de câncer de pele. Ela destaca que
indivíduos que se expõem de forma constante, como os que trabalham diretamente
expostos ao sol como agricultores, pescadores, garis, trabalhadores da
construção civil e surfistas, integram o principal grupo de risco.
Já o tratamento para
quem descobre o câncer de pele é basicamente cirúrgico. Conforme explica
Marcela Vidal, é realizada uma cirurgia e como geralmente são lesões pequenas
(pois o crescimento é lento), utiliza-se a anestesia local. Quanto antes
diagnosticada a doença, menor o tamanho da ferida operatória, mais rápido o
processo de cicatrização e melhor o resultado estético. Em alguns casos, quando
a lesão é muito superficial, existem outras modalidades de tratamento não
cirúrgicas, mas são casos bem pontuais.
Fonte: AI Comunicações