O
caso do jornalista Egídio Brito, 32 anos, internado com suspeita de meningite
comoveu e chamou atenção dos teresinenses pela velocidade com o jovem foi parar
na UTI. Mas é importante chamar atenção que a doença acomete principalmente
crianças.
A
meningite, ou infecção nas meninges que se instala quando um vírus ou bactéria
consegue vencer as defesas do organismo. As meninges são membranas que revestem
o cérebro e a medula espinhal.
Segundo
a pediatra da HapClínica, Ana Karine Freire, sintomas como vômito, febre alta e
rigidez na nuca, devem ser levados em consideração nos primeiros anos de vida.
No caso dos idosos estes sintomas também devem chamar atenção. “Quando as
meninges se inflamam, podem produzir pus e a infecção se espalha por todo o
sistema nervoso central”, explica.
Segundo
ela no exame clínico é possível perceber que a nuca está um pouco rígida e que
a reação é de dor, quando se tenta dobrá-la. “Uma vez que os exames
tenham comprovado que se trata de meningite viral, a conduta é esperar que o caso
se resolva sozinho como se faz com os resfriados”, acrescenta a médica do
Hapvida.
A
maior diferença entre as meningites virais e bacterianas está no fato de que o
segundo tipo deve ser tratado imediatamente com uso de antibióticos. A vacina
contra o Haemophilus influenzae tipo B também protege contra a meningite e faz
parte do calendário oficial de vacinação.
Desde
2011, a vacina conjugada contra meningite por meningococo C faz parte do
Calendário Básico de Imunização. O esquema de vacinação obedece aos critérios
de uma dose que deve ser aplicada aos três meses; outra, aos cinco meses e a
dose de reforço, aos doze meses.
Fonte:
AI Comuicações