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10/01/2019

Crianças e idosos são mais vulneráveis a meningite, explica pediatra


O caso do jornalista Egídio Brito, 32 anos, internado com suspeita de meningite comoveu e chamou atenção dos teresinenses pela velocidade com o jovem foi parar na UTI. Mas é importante chamar atenção que a doença acomete principalmente crianças.

A meningite, ou infecção nas meninges que se instala quando um vírus ou bactéria consegue vencer as defesas do organismo. As meninges são membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal.

Segundo a pediatra da HapClínica, Ana Karine Freire, sintomas como vômito, febre alta e rigidez na nuca, devem ser levados em consideração nos primeiros anos de vida. No caso dos idosos estes sintomas também devem chamar atenção. “Quando as meninges se inflamam, podem produzir pus e a infecção se espalha por todo o sistema nervoso central”, explica.

Segundo ela no exame clínico é possível perceber que a nuca está um pouco rígida e que a reação é de dor, quando se tenta dobrá-la.  “Uma vez que os exames tenham comprovado que se trata de meningite viral, a conduta é esperar que o caso se resolva sozinho como se faz com os resfriados”, acrescenta a médica do Hapvida.

A maior diferença entre as meningites virais e bacterianas está no fato de que o segundo tipo deve ser tratado imediatamente com uso de antibióticos. A vacina contra o Haemophilus influenzae tipo B também protege contra a meningite e faz parte do calendário oficial de vacinação. 

Desde 2011, a vacina conjugada contra meningite por meningococo C  faz parte do Calendário Básico de Imunização. O esquema de vacinação obedece aos critérios de uma dose que deve ser aplicada aos três meses; outra, aos cinco meses e a dose de reforço, aos doze meses.



Fonte: AI Comuicações