Imagem: reprodução do Blog da Saúde
Antes de ir a
uma emergência hospitalar, é indicado observar a gravidade da doença. Coriza,
tosse e febre baixa são sintomas que podem ser tratados em casa.
Com a chegada do Covid-19 no Brasil, vários estados já estão monitorando os
pacientes com casos suspeitos e, por outro lado, a população também já está em
alerta. Ainda não há remédios ou vacinas para o tratamento da doença e o mais
indicado é adotar procedimentos de segurança e prevenção.
O coronavírus pertence a família de vírus chamada de Coronaviridae e
tem causado doença respiratória. Esta família de vírus causa e resfriados e até
infecções de maior risco à saúde humana e, este novo coronavírus, traz sintomas
como coriza, tosse, dor de garganta, possivelmente dor de cabeça e a febre, que
pode durar alguns dias.
Com o surto da doença na China, onde se concentram os maiores números de casos,
algumas características estão sendo observadas por pesquisadores e
especialistas. Luciana Duarte, infectologista do Grupo América, que faz parte
do Sistema Hapvida, exemplifica que a maioria dos indivíduos que adoecem,
evoluem com doença branda, semelhantes a um resfriado e se recuperam
espontaneamente, apenas com medidas básicas de suporte, como hidratação e
sintomáticos.
“Todavia, uma parcela dos indivíduos pode evoluir com doença grave,
apresentando insuficiência respiratória (falta de ar) e óbito. Os números ainda
estão em estudo, mas o que esses têm demonstrado e, segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS), é que cerca de 20% das pessoas podem evoluir com doença
grave e a letalidade ficaria em torno de 2-3%”, explica Luciana Duarte.
Atendimento médico
Silvia Fonseca, infectologista do Grupo São Francisco, que faz parte do Sistema
Hapvida, afirma que primeiramente é preciso observar a gravidade dos sintomas.
“Coriza, tosse, dor de garganta, dor de cabeça e febre baixa são sintomas que
podem ser tratados em casa, essas pessoas não devem sair para evitar o contágio.
No caso de sintomas mais fortes, como falta de ar, febre alta, tontura,
desidratação e vômitos, essas pessoas devem procurar atendimento médico
independente se tiveram contato com pessoas contaminadas”.
A infectologista ressalta que esse novo vírus traz mais danos às pessoas que já apresentam alguma doença ou em idosos. Nos outros casos, a doença é mais leve, e, para prevenir, são necessários os cuidados básicos, como higienizar bem as mãos, uso do álcool em gel, e reservar as máscaras apenas para pessoas com doenças respiratórias, principalmente em ambientes de aglomeração.
A infectologista ressalta que esse novo vírus traz mais danos às pessoas que já apresentam alguma doença ou em idosos. Nos outros casos, a doença é mais leve, e, para prevenir, são necessários os cuidados básicos, como higienizar bem as mãos, uso do álcool em gel, e reservar as máscaras apenas para pessoas com doenças respiratórias, principalmente em ambientes de aglomeração.
É importante reforçar que ir a uma emergência hospitalar sem estar com caso
grave, o paciente pode correr o risco de adquirir outras infecções. Além disso,
vale destacar a consciência de não disseminar a doença e de seguir as
recomendações médicas e do Ministério da Saúde para evitar novas contaminações.
Divulgar informações corretas evita alardes desnecessários para a população e
as fakenews.
Prevenção
A infectologista Luciana Duarte diz que “os cuidados de prevenção de doenças
infectocontagiosas devem sempre fazer parte do dia a dia de qualquer indivíduo,
em qualquer época. Atualmente, com os casos registrados do coronavírus, algumas
medidas têm sido reforçadas e se estendem à prevenção de qualquer infecção que
tenha como formas de contágio as vias respiratória, fecal-oral e contato”.
Abaixo, Luciana Duarte dá algumas dicas de prevenção que todos podem adotar:
• Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias
agudas;
• Realizar lavagem freqüente das mãos, especialmente após contato direto com
pessoas doentes ou com o meio ambiente;
• Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
• Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
• Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou
garrafas;
• Manter os ambientes bem ventilados;
• Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
• Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou
criações.
Fonte:
AI Comunicações