Com
o advento da tecnologia, o uso de aplicativos para a realização das mais
distintas atividades se popularizou. No entanto, em alguns casos, é necessário
ter prudência, principalmente no que se refere aos apps para exercícios
físicos. É extensa a lista de apps de orientação e fichas de exercícios
físicos, basta fazer uma pesquisa básica na loja de aplicativos no seu aparelho
celular, alguns por exemplo, auxiliam no controle da corrida, outros organizam
a rotina de atividades. Aplicativos para agachamento, abdominal, pilates,
musculação, ciclismo, caminhada ou yoga, enfim, há uma infinidade de opções.
O
cardiologista do Hapvida Saúde, Maurício Landim, destaca a importância de
procurar uma orientação profissional antes do início da prática, o alerta busca
prevenir agravos.
“Para
a pessoa que é sedentária, o ideal é ter uma avaliação médica, importante ver
se tem algum antecedente mórbido, especialmente para pessoas acima de 40 anos
de idade, claro que é uma avaliação sucinta, o médico vai fazer um pequeno
histórico, exame físico e, se achar necessário, pedir algum exame
complementar”, disse.
O
médico do Hapvida Saúde de Teresina ainda destaca que os mais jovens têm um
histórico melhor, assim possuem mais liberdade na prática de atividades. No
entanto, não pode descuidar e deve ter ciência da relevância de um
acompanhamento.
“Claro
que os mais jovens têm mais liberdade para iniciarem uma atividade física, onde
vão incorrer menos riscos, por terem, provavelmente, menos antecedentes
mórbidos, ou antecedentes de algumas outras doenças. Por outro lado, o
aplicativo é importante na programação desses exercícios físicos, mas é
recomendado que antes de serem iniciados esses exercícios físicos, as pessoas
façam uma avaliação médica”, comenta.
Quanto
às pessoas que já possuem um problema de saúde, o cardiologista Maurício Landim
é categórico, e revela que é imprescindível buscar um profissional de saúde
antes de iniciar a prática de exercícios. “Agora, em relação ao paciente que já
tem um problema cardíaco, já é um cardiopata, hipertenso, ou outro problema no
coração, é preciso ter o aval do cardiologista para iniciar um programa
de exercícios físicos, que, muitas vezes, é recomendado pelo médico. Mas, após
uma análise aprofundada, ajustes de medicamentos, realização de exames
complementares, pode ser contraindicado”, complementa.