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7/09/2020

Covid-19 reforça o alerta para o cuidado com as doenças preexistentes






Ao longo do trabalho de combate a pandemia da Covid-19 os profissionais de saúde constataram um fato para o qual especialistas já alertam a bastante tempo: a grande quantidade de pacientes com doenças preexistentes como diabetes, hipertensão e tuberculose que desconhecem tais comorbidades até serem internados com Covid-19. E mais que a preocupação com as doenças silenciosas a preocupação com os pacientes que sabem das enfermidades, mas que não realizam o tratamento com recomendado.

Segundo o médico cardiologista do Hapvida, Maurício Landim, estas doenças já são conhecidas e podem ser controladas, mas o fato de piorarem a infecção pelo novo coronavírus tem colocado a questão novamente no centro do debate da prevenção e cuidado. Hipertensão, sedentarismo, o fumo e outras condições que são fatores de risco para algumas enfermidades para além da própria Covid-19.

 A hipertensão, por exemplo afeta mais de 73 milhões de brasileiros (35%) segundo o Ministério da Saúde e apenas metade tem conhecimento.  No caso da diabetes os dados são de que pelo menos 9 milhões de brasileiros possuem a doença, o que corresponde a 6% da população. Os números são Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, mas para a Sociedade Brasileira de Diabetes, indicam mais de 12 milhões de brasileiros.

O tratamento adequado destas doenças preexistentes poderia evitar o agravamento de muitos casos da Covid-19. Maurício Landim lembra que um paciente com uma doença preexistente sob controle terá uma resposta melhor a infecção pelo novo coronavírus, mas que ainda existem os casos em que os pacientes com a Covid-19 desconheciam a condição de possuírem doença preexistente. “Muitas destas condições não são diagnosticadas, mas tão grave quanto é que muitas vezes elas são diagnosticadas, mas elas são negligenciadas pelo paciente que não está atento se o controle está sendo feito e aí quando vem a Covid-19 ele sofre as consequências disso”, alerta o médico cardiologista do rede Hapvida.



Fonte: AI Comunicações