Rafael Marques |
O
Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público do Piauí firmaram um termo
de cooperação para acabar com os lixões abertos no Estado. A medida leva em
consideração a Política Nacional de Resíduos Sólidos, disciplinada pela lei nº
12.305. Estimativa feita pelo TCE-PI aponta que 90% dos municípios piauienses
têm lixões, ou seja, não destinam de modo correto os resíduos sólidos.
Desde 2012 o Piauí conta com a expertise da Sterlix Ambiental e Raiz Soluções
em Resíduos, pertencente ao Grupo Natus Ambiental, fomentando a gestão de
resíduos de maneira eficiente e segura, sem danos ambientais e observando os
parâmetros exigidos na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Nesse âmbito, o
coordenador de Engenharia, Segurança e Meio Ambiente da empresa, Rafael Marques,
reitera a importância de se ampliar a conscientização quanto à gestão dos
resíduos e relata os riscos inerentes ao descarte incorreto do lixo, pontuando
a relevância do cumprimento dos parâmetros da Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS) para uma proteção mais efetiva do meio ambiente.
"Os danos dessa prática são incalculáveis, dentre os principais estão a
contaminação do solo, a poluição do ar e os riscos à saúde pública. O descarte
inadequado de lixo também leva à formação de ilhas de lixo nos rios,
prejudicando a sobrevivência da fauna e flora de diversas regiões",
explica.
De acordo com Rafael Marques, os efeitos podem ser sentidos por muito tempo,
visto que alguns materiais, como o plástico, demoram centenas de anos para se
decompor. Outro problema causado pelo descarte de lixo nos rios é a
proliferação de insetos vetores de doenças, como o Aedes aegypti, que causa a
dengue, a Zica e a Chikungunya. "Isso ocorre devido ao acúmulo de água
parada no lixo, formando o criadouro ideal para esse mosquito", pontua.
Fonte:
AI Comunicações