Os
vetores de doenças podem ter sua disseminação e reprodução favorecida quando os
resíduos não são gerenciados corretamente.
De
acordo com o Ministério da Saúde, o acúmulo de lixo ou seu armazenamento
inapropriado, além da falta de armazenamento, favorece a proliferação de
vetores ou patógenos.
Se
não for feito o acondicionamento adequado, a água da chuva pode carregar os
resíduos e os produtos derivados deles, colocando em risco a saúde ambiental e
podendo, em caso de enchentes, agravar o perigo de contaminação por
leptospirose, por exemplo.
Outros
exemplos de risco à saúde pública é que veículos e vetores como dengue e
chikungunya se reproduzem em pequenos depósitos de água e, em grande parte,
esses reservatórios são provenientes da má gestão dos resíduos.
O
coordenador do setor de engenharia, segurança e meio ambiente do Grupo Natus
Ambiental, Rafael Marques, explica como os resíduos devem ser descartados para
evitar doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.
“Para
evitar a proliferação da dengue a população nunca deve descartar resíduos em
terrenos baldios, pois os mesmos podem servir como local de foco do mosquito o
Aedes Aegypti que é o vetor da dengue. O correto é apresentar os resíduos para
coleta, seja ela pública ou privada, para sua destinação em aterro sanitário
devidamente licenciado”, afirma.
Rafael
também alerta a população sobre o descarte irregular dos resíduos. “O correto é
não descartar resíduos em terrenos baldios, já que durante esse período de
chuvas, essas áreas de disposição irregular, podem virar criadouros do mosquito
vetor da dengue. Sem falar que o descarte de resíduos nessas áreas é
considerado crime ambiental. O correto é sempre acondicionar os resíduos em
sacos fechados e armazená-los temporariamente em local coberto. Até que seja
apresentado a coleta para sua destinação final ambientalmente adequada”,
destaca.
Fonte:
AI comunicações