O aleitamento materno é a
principal e mais importante fonte de alimentação das crianças recém-nascidas e
é recomendada como alimentação exclusiva pela Organização Mundial de Saúde até
os 6 meses, após esse período os responsáveis já podem introduzir outras
alimentações de acordo com o desenvolvimento do bebê.
Estudos comprovam que o
aleitamento contribui para a redução em 13% de mortalidade até os 5 anos. Isso
porque o leite materno contribui para o fortalecimento da imunidade. No
entanto, além da importância da amamentação, é preciso cuidar da saúde mental e
emocional das mães nesse período tão delicado.
No mês de conscientização da
amamentação, a psicóloga do Sistema Hapvida, Ivana Teles, explica a importância
do bem-estar das mamães, que também merecem atenção, devido ao estresse que
pode surgir e impactar no humor da mulher, resultando no burnout.
“Esse é um momento em que as
mães vão se sentir naturalmente mais cansadas e exaustas, com todas as
obrigações que precisam cumprir, como os cuidados com os filhos. Temos
observado um movimento cada vez mais comum de mães cada vez mais exaustas, os
problemas são justamente os excessos, o que acaba gerando um prejuízo na vida
dessas mulheres. Com a exaustão física e emocional, pode ocorrer a alteração de
humor, como irritabilidade, tristeza e medo. Sentimento de impotência, culpa,
de se questionar se realmente está dando conta, o que pode desencadear na
Síndrome de Burnout Materna”, colocou.
A especialista aponta a
importância da rede de apoio para essas mães, e assim, estabelecer uma divisão
de tarefas. “É importante que ao perceber esses sintomas as mães peçam ajuda,
busquem o acompanhamento de psicólogos e psiquiatras, sabemos que nesse período
surgem alterações hormonais que irão impactar no humor. Ter uma rede de apoio,
familiares, esposo, pai da criança e outros. É necessário saber que não é
possível dar conta de tudo, então, deixe para amanhã, a saúde vem em primeiro
lugar”, orientou.
Fonte: AI Comunicação