Além dos coordenadores executivos, foi definido que o gabinete de transição terá 31 grupos temáticos. Responsáveis pelas áreas da economia e da assistência social também foram anunciados.
O Gabinete de Transição Governamental vai contar com 31 grupos técnicos que terão a função de debater, reunir dados e apresentar propostas para o próximo governo do presidente Lula, anunciou nesta terça-feira (8) o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.
Os 31 grupos (* veja a lista abaixo) foram definidos por meio de uma portaria assinada por Alckmin, que é o coordenador-geral do Gabinete de Transição. Ele aproveitou e anunciou, ainda, os coordenadores das áreas de Economia e Assistência Social.
São responsáveis pelas discussões na área econômica: André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Persio Arida. “Quatro grandes economistas e com larga experiência”, segundo Alckmin. Já o grupo técnico da Assistência Social é formado pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), Márcia Lopes, Tereza Campello e André Quintão.
“Claro que esses grupos poderão convidar outras pessoas, professores, sociedade civil, lideranças políticas, para contribuir”, explicou Alckmin, que vai anunciar os integrantes dos demais grupos nos próximos dias.
O vice-presidente eleito
assinou também uma segunda portaria na qual institui a Coordenação Executiva,
de Articulação Política, de Coordenação dos Grupos Técnicos e de Organização da
Posse, além de um conselho político formado por representantes dos partidos que
apoiaram a candidatura de Lula (veja as listas abaixo).
Foco é garantir comida e
continuidade das obras
Alckmin lembrou também que, apesar de instituído formalmente agora, o time de transição de Lula já vem trabalhando há dias para garantir que o orçamento do ano que vem atenda as necessidades do país e especialmente do povo brasileiro.
Segundo ele, a proposta de orçamento encaminhada pelo governo Bolsonaro não previu recursos que são fundamentais, como os que garantem a continuidade do auxílio de R$ 600.
“O que é urgente e não pode
esperar é fome, é saúde, é educação, é não interromper obras. A obra-prima do
Estado é a felicidade das pessoas. Esse é o foco. Ficou claro, na campanha
eleitoral, que não tem ninguém contra garantir o Bolsa Família de R$ 600. É uma
necessidade, mas não estava prevista no orçamento. Esse é um fato, não está
previsto, vai ter que incluir. Assim como a questão da saúde, da educação e de
obras que estão em curso e não podem parar. Esse é o foco.”
* 31 grupos temático
- agricultura, pecuária e abastecimento;
- assistência social;
- centro de governo;
- cidades;
- ciência, tecnologia e inovação;
- comunicações;
- cultura;
- defesa;
- desenvolvimento agrário;
- desenvolvimento regional;
- direitos humanos;
- economia;
- educação;
- esporte;
- igualdade racial;
- indústria, comércio e serviços;
- infraestrutura;
- inteligência estratégica;
- justiça e segurança pública;
- meio ambiente;
- minas e energia;
- mulheres;
- pesca;
- planejamento, orçamento e gestão;
- povos originários;
- previdência social;
- relações exteriores;
- saúde;
- trabalho;
- transparência, integridade e controle;
- turismo.
Fonte: ABJ