A entrega faz parte da 2º
etapa do projeto Hardware For Good que tem como um dos objetivos melhorar os
recursos de acessibilidade de plataformas como as do Google. A entrega dos
chips será no auditório da OAB-PI, às 8h30 com a presença de 150 pessoas com deficiência
visual.
Para mim um celular é como se
fosse meus olhos. Com internet é como se eu pudesse olhar para mundo e mais que
isso, participar dele”. Esta fala de Marcia Gomes, participante do Projeto
Mulheres de Visão e uma das beneficiadas, resume a importância de um celular
nas mãos de pessoas com deficiência visual. Nesta segunda fase do projeto
Hadwere For Good chegou a vez de dar acesso com internet de graça por um ano
para pessoas cegas e com baixa visão, para que possam atuar no mundo digital e
sugerir melhorias nos recursos de acessibilidade disponíveis pelo Google e
Smartphones. A entrega dos chips será no auditório da OAB-PI, hoje (01/12), às
8h30 com a presença de 150 pessoas com deficiência visual.
Esta é uma das maiores ações do estado do Piauí relacionada à acessibilidade e inclusão focada em atender as necessidades do uso de recursos digitais por pessoas com deficiência visual. Além de promover conectividade e acessibilidade, através dos dispositivos, o projeto também vai possibilitar a autonomia das pessoas cegas, a partir das ferramentas já disponíveis no sistema Androide e recursos de acessibilidade do Google.
Foi com o intuito de quebrar
as barreiras de inclusão e acessibilidade digital para pessoas com deficiência
visual que foi criado o projeto Hardware for Good. No Piauí o projeto é
coordenado pela ONG Comradio do Brasil, através do projeto Mulheres de Visão,
com o apoio da Fundação Dorina Nowill para Cegos. A OAB-PI além de entusiastas
é parceira dessa iniciativa na entrega dos chips com internet.
Para a ONG Comradio que
coordena o projeto Mulheres de Visão é uma forma de ampliar as oportunidades
das pessoas cegas no mundo digital. "Em um mundo cada vez mais conectado e
cheio de imagens, permitir pessoas cegas terem acesso ao digital, lhes dando
autonomia, a partir de recursos adequados, é a melhor forma de fazer a inclusão
digital acontecer.
Num país onde temos mais
celulares que pessoas, é notório o quanto o uso desta ferramenta é fundamental
nos dias de hoje. E faremos com que o uso, vá além do acesso, disponibilizando
cursos online e fazendo ações de mobilização social digital para ampliar o
debate sobre a causa da acessibilidade.", Iraildon Mota, Presidente da ONG
Comradio.
Mais informações
Iraildon Mota
Pres. ONG Comradio
86 98808-4937