Nessa quinta-feira (11)
estudantes da U. E. José Basson, em Cocal (PI), receberam orientações da equipe
do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) sobre a campanha de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Desta feita, os alunos foram orientados sobre a prevenção, conheceram sinais que podem indicar que uma criança ou adolescente esteja em situação de abuso e exploração sexual e a quem, a pessoa nessa situação de risco, pode recorrer e buscar ajuda.
Confira, baixo, alguns
sinais de que a criança ou adolescente pode estar sendo molestada.
1. Mudanças de
comportamento
O primeiro sinal é uma
possível mudança no padrão de comportamento da criança, como alterações de
humor entre retraimento e extroversão, agressividade repentina, vergonha
excessiva, medo ou pânico. Essa alteração costuma ocorrer de maneira imediata e
inesperada. Em algumas situações a mudança de comportamento é em relação a uma
pessoa ou a uma atividade em específico.
2. Proximidades excessivas
A violência costuma ser
praticada por pessoas da família ou próximas da família na maioria dos casos. O
abusador muitas vezes manipula emocionalmente a criança, que não percebe estar
sendo vítima e, com isso, costuma ganhar a confiança fazendo com que ela se
cale.
3. Comportamentos infantis
repentinos
É importante observar as
características de relacionamento social da criança. Se o jovem voltar a ter
comportamentos infantis, os quais já abandonou anteriormente, é um indicativo
de que algo esteja errado. A criança e o adolescente sempre avisam, mas na
maioria das vezes não de forma verbal.
4. Silêncio predominante
Para manter a vítima em
silêncio, o abusador costuma fazer ameaças de violência física e mental, além
de chantagens. É normal também que usem presentes, dinheiro ou outro tipo de
material para construir uma boa relação com a vítima. É essencial explicar à
criança que nenhum adulto ou criança mais velha deve manter segredos com ela
que não possam ser compartilhados com pessoas de confiança, como o pai e a mãe,
por exemplo.
5. Mudanças de hábito
súbitas
Uma criança vítima de
violência, abuso ou exploração também apresenta alterações de hábito
repentinas. O sono, falta de concentração, aparência descuidada, entre outros,
são indicativos de que algo está errado.
6. Comportamentos sexuais
Crianças que apresentam um
interesse por questões sexuais ou que façam brincadeiras de cunho sexual e usam
palavras ou desenhos que se referem às partes íntimas podem estar indicando uma
situação de abuso.
7. Traumatismos físicos
Os vestígios mais óbvios
de violência sexual em menores de idade são questões físicas como marcas de
agressão, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. Essas são as
principais manifestações que podem ser usadas como provas à Justiça.
8. Enfermidades
psicossomáticas
Unidas aos traumatismos
físicos, enfermidades psicossomáticas também podem ser sinais de abuso. São
problemas de saúde, sem aparente causa clínica, como dor de cabeça, erupções na
pele, vômitos e dificuldades digestivas, que na realidade têm fundo psicológico
e emocional.
9. Negligência
Muitas vezes, o abuso
sexual vem acompanhado de outros tipos de maus tratos que a vítima sofre em
casa, como a negligência. Uma criança que passa horas sem supervisão ou que não
tem o apoio emocional da família estará em situação de maior vulnerabilidade.
10. Frequência escolar
Observar queda
injustificada na frequência escolar ou baixo rendimento causado por dificuldade
de concentração e aprendizagem. Outro ponto a estar atento é a pouca
participação em atividades escolares e a tendência de isolamento social.
(Childhood)
Para denunciar qualquer
caso de violência sexual infantil, é necessário procurar o Conselho Tutelar,
delegacias especializadas, autoridades policiais ou ligar para o Disque 100.