Mais de 4 mil pacientes são
monitorados pela equipe multiprofissional do programa de cuidados renais
Sinta-se Bem da rede da Hapvida NotreDame Intermédica
Um estudo de vigilância
epidemiológica de doença renal crônica, publicado na revista científica internacional
BMC Nephrology foi uma das maiores e mais abrangentes sobre a prevalência da
doença já realizada no Brasil e a primeira conduzida por um plano de saúde
privado nacional.
Segundo o médico e membro da
Coordenação Nacional de Nefrologia da Hapvida NDI, Farid Samaan, o estudo
indica que 4% da população adulta de beneficiários da companhia têm algum grau
de doença renal. A empresa é responsável por cuidar de cerca de nove milhões de
vidas no âmbito da saúde e outros sete milhões em Odontologia.
“O objetivo de investirmos em
estudos sobre o tema é identificar entre os nossos beneficiários os que
necessitam de acompanhamento médico especializado e oferecer as opções de
tratamento. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são as
chaves para evitar o agravamento da doença renal”, afirma o vice-presidente de
Operações e Rede Própria da Hapvida NDI, Francisco Souto.
Realizado com apoio do
Instituto Internacional de Pesquisa e Educação (IPE) da Hapvida NDI, o estudo
analisou resultados de exames de sangue e de urina de mais de um milhão e 500
mil adultos, realizados na rede própria de laboratórios, ao longo de 12 meses.
Nesse período, a pesquisa mostrou que 20% dos beneficiários da maior empresa de
saúde da América Latina mediram a dosagem de creatinina no sangue. Por outro
lado, menos de 1% deles realizou exames específicos para avaliar a presença de
proteínas na urina (proteinúria). A testagem é também essencial para avaliação
de doença renal.
“O baixo índice de avaliação
da função dos rins por meio do exame de proteinúria é um fenômeno que ainda
ocorre em muitos países. A razão disso é, sobretudo, a falta de conhecimento da
população e dos profissionais de saúde, uma vez que o exame é simples, de baixo
custo e amplamente disponível”, destaca Farid Samaan.
A pesquisa mostrou também que
até 10% dos adultos que completaram os dois exames podem ter risco alto ou
muito alto de precisar fazer diálise no futuro, o que requer um tratamento
precoce, altamente especializado e multidisciplinar.
“Além de contribuir para a ciência com informações de todas as regiões do Brasil, o estudo serve para dimensionar melhor nossos programas de prevenção”, diz o médico. “Devemos seguir firmes no propósito de garantir acesso em tempo oportuno à assistência especializada a todos os brasileiros com alto risco de doença renal”, completa.
Fonte: AI Comunicação