 |
| Foto: Reprodução |
A defesa de Lucélia Maria, que foi acusada de envenenar duas crianças em Parnaíba, Piauí, e teve sua residência incendiada pela população, pediu à Justiça a anulação do processo e uma compensação de R$ 300 mil por danos morais e materiais.
Lucélia, que sofreu ameaças e foi detida, teve a detenção preventiva decretada após a suspeita de envenenamento. No entanto, após uma perícia confirmar que as crianças não foram envenenadas com cajus, como inicialmente afirmado, ela foi liberada.
A acusação abrangeu uma sequência de óbitos causados por envenenamento em Parnaíba, onde outras pessoas, incluindo parentes de Lucélia, também foram prejudicadas. O defensor da ré, Sammai Cavalcante, declarou que a situação de Lucélia é extremamente injusta e que ela sofreu um grande trauma, causando prejuízos à sua imagem e segurança.
 |
| Foto: Reprodução |
Lucélia enfrenta medo depois de ser presa e dos acontecimentos traumáticos que experimentou, incluindo o incêndio em sua residência. O Ministério Público está monitorando o processo de indenização, marcando uma audiência para o dia (17/03).
O incidente inclui outras detenções, incluindo a de Francisco de Assis Pereira da Costa, acusado de envenenar várias pessoas durante um almoço de Ano Novo. Durante cinco meses, dez indivíduos na residência de Maria dos Aflitos, avó de algumas das vítimas, foram envenenados, causando oito óbitos.
Lucélia e seus advogados sustentam que não existem evidências suficientes para sua acusação, especialmente após as declarações de outros implicados e a falta de evidências definitivas contra ela.
Fonte: 180 Graus